quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Alimentos e seu papel - parte 2

Observação:Essa postagem é uma continuação de "Alimentos e seu papel parte".

Chá
Verde

O chá verde auxilia na perda de peso, diminuição das taxas de colesterol, controla a pressão arterial, ativa o sistema imunológico, reduz o risco de artrose, aterosclerose dentre outras doenças degenerativas, tem ótima ação cicatrizante por uso tópico.

O chá verde têm muitos benefícios , além disso, todo chá verde quando usado em bochechos e gargarejos previne as cáries e ajuda a combater infecção na garganta.


Os benefícios do chá verde se encontra basicamente em sua composição.“Ele contém altas concentrações de antioxidantes como as catequinas, os carotenóides e os flavonóides, estimulantes como a cafeína, minerais (potássio, sódio, flúor, entre outros), além da teofelina, que é um potente vasodilatador”, enumera a nutricionista Mônica Dalmácio, membro do Conselho Regional de Nutrição.

Pimenta



Muito se tem pesquisado sobre os efeitos e os benefícios da pimenta vermelha no nosso organismo, se ela faz bem ou mal. Assim como os benefícios do chocolate, do vinho.a pimenta vermelha também possui os seus, mesmo sendo um alimento culturalmente considerado um veneno, principalmente para quem tem hemorróidas, gastrite ou hipertensão.


O caso é que todo e qualquer produto deve ser consumido moderadamente. Uma das substancias contidas na pimenta vermelha á capsaicina que causa a sensação de ardor e é justamente ela a responsável por seus três efeitos benéficos, como a dissolução de coágulos sanguíneos, efeito antiinflamatório, antioxidante e capacidade de liberar endorfina.

Chocolate

Para os que dizem que chocolate não traz benefício para a nossa saúde, estão muito enganados, pois, essa delícia possui benefícios que talvez outrora fossem desconhecidos, mas que agora foram comprovados. Cardiologistas afirmam que a substância flavonóide presente na semente do cacau transforma o colesterol ruim em bom para a saúde do coração.Além disso, o chocolate é bom para o cérebro e também faz com que se reduza o risco de infarte.

Contudo, o consumo desse doce deve ser moderado por conta da grande quantidade de gorduras saturadas.Tudo o que é demais não faz bem, portanto apesar de haver benefícios no chocolate ,nesse também há o contrário.

Azeite

Atualmente o azeite possui a condição de ingrediente indispensável! Não só um tempero saboroso mas, um soldado a favor da saúde.

O fato é que o azeite é cientificamente comprovado redutor do mau colesterol prevenindo o entupimento das artérias e reduzindo a incidência de artrite.

A.C o azeite já era usado como tempero, atualmente é considerado um produto nobre, seu consumo recomendado é de 20 gramas por dia, equivalente a 2 colheres de sopas incorporados a dieta cotidiana.


Enfim, o melhor azeite entretanto é o extravirgem, sendo considerado puro por não conter tratamentos químicos e ter acidez inferior a 1%, sendo em geral, proveniente de diversas azeitonas.

Já considerado peça chave dos amantes da alta gastronomia, o azeite cai bem em todas as situações:

  • Podendo ser o único óleo da cozinha, no cozimento ou na fritura, suporta até 210°C
  • Com legumes crus e vinagretes (adocicados e esverdeados combinam melhor)
  • Acompanhando carnes e aves, o azeite e a manteiga combinam perfeitamente
  • Aos peixes antes de ir ao forno, pincelados com azeite permitem um sabor natural sem ressecar
  • Nas sopas acentuando o aroma e o sabor
  • Ou simplesmente puro, com pimenta moída acompanhado de pão italiano.


Leite(iogurte)

A recomendação de leite e seus derivados (iogurte, queijos) é de 3 porções ao dia. E, devido à alta quantidade de proteínas e cálcio em sua composição, além de suas propriedades probióticas, o iogurte propicia diversos benefícios ao organismo e é amplamente recomendado.

Cálcio:

Uma ingestão adequada de cálcio é fundamental na manutenção da saúde óssea. (Araújo, 2001; Cardoso e Vannucci, 2006).

O leite e seus derivados, como o iogurte, são a principal fonte de cálcio nos alimentos. (Pereira et al, 2009).

Proteínas:

O iogurte é também grande fonte de proteína, que pode ser considerada o maior componente funcional e estrutural do organismo (Philipp et al, 2008, Cardoso e Vannucci, 2006).

O consumo adequado de proteína é fundamental já que este nutriente é continuamente degradado e ressintetizado pelo organismo (Cardoso e Vannucci, 2006).

Ovo


hoje não existe recomendação para limitar o consumo de ovos para pessoas saudáveis. O ovo contém quantidades muito baixas de gorduras saturadas ( 1,5g das 5,5g de gorduras insaturadas).

Cinco razões para comer ovos:

- Possuem um alto valor nutricional. Um ovo tem 13 nutrientes essenciais em quantidades variadas necessários para o bom funcionamento do organismo, incluindo proteínas de alto valor biológico, colina, ácido fólico, ferro, zinco. Tudo isso por apenas 75 calorias. Ovos são importantes para as dietas de emagrecimento, força muscular, funcionamento do cérebro, a saúde dos olhos e muito mais.

Um ovo grande contém 6g de proteínas, quase metade delas está na gema. Tem 4,5 g de gorduras (7% das necessidades diárias), somente um terço desta é gordura saturada. Não contém gordura trans.

- Controle de peso: Proteínas de alta qualidade dos ovos contribuem para a sensação de saciedade prolongada e para manter a energia do organismo.

Manutenção da força muscular e redução da perda de massa muscular: Pesquisas indicam que proteínas de alta qualidade produzem força muscular e ajudam a prevenir a perda de massa muscular em pessoas idosas.

- Gestação saudável: A gema do ovo é excelente fonte de colina, um nutriente essencial que contribui para o desenvolvimento do sistema nervoso central do feto, importante para a prevenção de anomalias fetais. Dois ovos provêem cerca de 250 miligramas de colina, ou seja metade das necessidades diárias para uma mulher gestante ou amamentando.

- Fundação cerebral: A Colina também é muito importante para a função cerebral em adultos, mantendo a estrutura das membranas celulares. É componente chave para a neuro-transmissão, que é responsável por transmitir as “mensagens” do cérebro através dos nervos para os músculos.

- Saúde da visão: Luteína e Zeaxantina, dois anti-oxidantes encontrados no ovo, ajudam a prevenir a degeneração macular, que é a causa principal da cegueira dos idosos. Apesar de possuir quantidade pequena dos dois nutrientes, pesquisas demonstram que a luteína dos ovos é mais bio-disponível que a luteína de outros alimentos.

- Mitos acerca do colesterol: Deve-se restringir ou não a quantidade de ovos que consumo?

Não, hoje não existe recomendação para limitar o consumo de ovos para pessoas saudáveis Algumas pessoas têm reservas por informações incompletas do passado em função ao seu conteúdo de colesterol. Porém, hoje em dia pensa-se que o consumo de gorduras saturadas é pior para aumentar o colesterol sanguíneo que o colesterol da dieta. De acordo com especialistas, o ovo contém quantidades muito baixas de gorduras saturadas (1,5g das 5,5g de gorduras insaturadas).



Frango
As carnes de frango e peru são consideradas alternativas saudáveis de pouca gordura em relação à carne vermelha, mas isso nem sempre é correto. Uma porção de carne escura, como uma coxa de frango com pele, tem uma grande quantidade de gordura. Você tem que escolher a carne de frango certa para realmente evitar essa gordura em excesso. Qual a sua melhor aposta? Carne branca sem pele, de frango ou de peru.

Ela tem a menor quantidade de gordura e de calorias. Retirar a pele antes de comer o frango reduz a gordura e as calorias, mas você perderá essa vantagem se fritá-la em muito óleo, mergulhá-la em molhos gordurosos ou cobri-la com queijo.


No entanto, deve-se ter cuidado porque as carnes de frango e de peru contêm quase a mesma quantidade de colesterol por porção que a carne bovina. A carne de frango é uma ótima fonte de vitaminas B, que não são muito abundantes na carne de boi, mas é apenas uma fonte moderada de ferro.

Carne

Pode conter de 5 a 25% de gordura, dependendo do corte. O teor de colesterol é alto: 100g de carne cozida fornece de 80 a 90mg. Esse perfil lipídico faz com que esta carne não seja a melhor opção para pessoas com alteração nos níveis de colesterol.

Em compensação, a quantidade de vitamina B12, encontrada em 100g de carne bovina, é suficiente para suprir as necessidades diárias de um adulto. Também é a mais rica em ferro, contribuindo com 20% da necessidade do mineral para o organismo

Peixes

O peixe éum alimento nutritivo e deve ser consumido,pelo menos,duas vezes por semana.

*Os peixes são ricos em proteínas de alta qualidade.


*Em geral os peixes possuem menos gordura que a maioria das carnes bovinas e suínas.


*Os peixes são ricos em ômega 3.


*Os peixes são boas fontes de vitaminas e minerais.

Diabétes
O que é ?

Doença provocada pela deficiência de produção e/ou de ação da insulina, que leva a sintomas agudos e a complicações crônicas características.

O distúrbio envolve o metabolismo da glicose, das gorduras e das proteínas e tem graves conseqüências tanto quando surge rapidamente como quando se instala lentamente. Nos dias atuais se constitui em problema de saúde pública pelo número de pessoas que apresentam a doença, principalmente no Brasil.

Apresenta diversas formas clínicas, sendo classificado em:

*
Diabetes Mellitus tipo I:

Ocasionado pela destruição da célula beta do pâncreas, em geral por decorrência de doença auto-imune, levando a deficiência absoluta de insulina.

*
Diabetes Mellitus tipo II:

Provocado predominantemente por um estado de resistência à ação da insulina associado a uma relativa deficiência de sua secreção.

*
Outras formas de Diabetes Mellitus:

quadro associado a desordens genéticas, infecções, doenças pancreáticas, uso de medicamentos, drogas ou outras doenças endócrinas.

*
Diabetes Gestacional:

Circunstância na qual a doença é diagnosticada durante a gestação, em paciente sem aumento prévio da glicose.

Como se desenvolve?

No DM tipo I, a causa básica é uma doença auto-imune que lesa irreversivelmente as células pancreáticas produtoras de insulina (células beta). Assim sendo, nos primeiros meses após o início da doença, são detectados no sangue dos pacientes, diversos anticorpos sendo os mais importantes, o anticorpo anti-ilhota pancreática, o anticorpo contra enzimas das células beta (anticorpos antidescarboxilase do ácido glutâmico - antiGAD, por exemplo) e anticorpos anti-insulina.

No DM tipo II, ocorrem diversos mecanismos de resistência a ação da insulina, sendo o principal deles a obesidade, que está presente na maioria dos pacientes.

Nos pacientes com outras formas de DM, o que ocorre em geral é uma lesão anatômica do pâncreas, decorrente de diversas agressões tóxicas seja por álcool, drogas, medicamentos ou infecções, entre outras.

O que se sente ?

Os sintomas do DM são decorrentes do aumento da glicemia e das complicações crônicas que se desenvolvem a longo prazo.

Os sintomas do aumento da glicemia são:

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sede excessiva
*
aumento do volume da urina,
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aumento do número de micções
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surgimento do hábito de urinar à noite
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fadiga, fraqueza, tonturas
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visão borrada
*
aumento de apetite
*
perda de peso.

Estes sintomas tendem a se agravar progressivamente e podem levar a complicações severas que são a cetoacidose diabética (no DM tipo I) e o coma hiperosmolar (no DM tipo II).

Os sintomas das complicações envolvem queixas visuais, cardíacas, circulatórias, digestivas, renais, urinárias, neurológicas, dermatológicas e ortopédicas, entre outras.

*
Sintomas visuais:

O paciente com DM descompensado apresenta visão borrada e dificuldade de refração. As complicações a longo prazo envolvem diminuição da acuidade visual e visão turva que podem estar associadas a catarata ou a alterações retinianas denominadas retinopatia diabética. A retinopatia diabética pode levar ao envolvimento importante da retina causando inclusive descolamento de retina, hemorragia vítrea e cegueira.

*
Sintomas cardíacos:

Pacientes diabéticos apresentam uma maior prevalência de hipertensão arterial, obesidade e alterações de gorduras. Por estes motivos e, principalmente se houver tabagismo associado, pode ocorrer doença cardíaca. A doença cardíaca pode envolver as coronárias, o músculo cardíaco e o sistema de condução dos estímulos elétricos do coração.

Como o paciente apresenta em geral também algum grau de alteração dos nervos do coração, as alterações cardíacas podem não provocar nenhum sintoma, sendo descobertas apenas na presença de sintomas mais graves como o infarto do miocárdio, a insuficiência cardíaca e as arritmias.

*
Sintomas circulatórios:

Os mesmos fatores que se associam a outras complicações tornam mais freqüentes as alterações circulatórias que se manifestam por arteriosclerose de diversos vasos sangüíneos. São freqüentes as complicações que obstruem vasos importantes como as carótidas, a aorta, as artérias ilíacas, e diversas outras de extremidades. Essas alterações são particularmente importantes nos membros inferiores (pernas e pés), levando a um conjunto de alterações que compõem o "pé diabético".

O "pé diabético" envolve, além das alterações circulatórias, os nervos periféricos (neuropatia periférica), infecções fúngicas e bacterianas e úlceras de pressão. Estas alterações podem levar a amputação de membros inferiores, com grave comprometimento da qualidade de vida.

*
Sintomas digestivos:

Pacientes diabéticos podem apresentar comprometimento da inervação do tubo digestivo, com diminuição de sua movimentação, principalmente em nível de estômago e intestino grosso. Estas alterações podem provocar sintomas de distensão abdominal e vômitos com resíduos alimentares e diarréia. A diarréia é caracteristicamente noturna, e ocorre sem dor abdominal significativa, freqüentemente associado com incapacidade para reter as fezes (incontinência fecal).

*
Sintomas renais:

O envolvimento dos rins no paciente diabético evolui lentamente e sem provocar sintomas. Os sintomas quando ocorrem em geral já significam uma perda de função renal significativa. Esses sintomas são: inchume nos pés (edema de membros inferiores), aumento da pressão arterial, anemia e perda de proteínas pela urina (proteinúria).

*
Sintomas urinários:

Pacientes diabéticos podem apresentar dificuldade para esvaziamento da bexiga em decorrência da perda de sua inervação (bexiga neurogênica). Essa alteração pode provocar perda de função renal e funcionar como fator de manutenção de infecção urinária. No homem, essa alteração pode se associar com dificuldades de ereção e impotência sexual, além de piorar sintomas relacionados com aumento de volume da próstata.

*
Sintomas neurológicos:

O envolvimento de nervos no paciente diabético pode provocar neurites agudas (paralisias agudas) nos nervos da face, dos olhos e das extremidades. Podem ocorrer também neurites crônicas que afetam os nervos dos membros superiores e inferiores, causando perda progressiva da sensibilidade vibratória, dolorosa, ao calor e ao toque. Essas alterações são o principal fator para o surgimento de modificações na posição articular e de pele que surgem na planta dos pés, podendo levar a formação de úlceras ("mal perfurante plantar").

Os sinais mais característicos da presença de neuropatia são a perda de sensibilidade em bota e luva, o surgimento de deformidades como a perda do arco plantar e as "mãos em prece" e as queixas de formigamentos e alternância de resfriamento e calorões nos pés e pernas, principalmente à noite.

*
Sintomas dermatológicos:

Pacientes diabéticos apresentam uma sensibilidade maior para infecções fúngicas de pele (tinha corporis, intertrigo) e de unhas (onicomicose). Nas regiões afetadas por neuropatia, ocorrem formações de placas de pele engrossada denominadas hiperceratoses, que podem ser a manifestação inicial do mal perfurante plantar.

*
Sintomas ortopédicos:

A perda de sensibilidade nas extremidades leva a uma série de deformidades como os pés planos, os dedos em garra, e a degeneração das articulações dos tornozelos ou joelhos ("Junta de Charcot").

Como o médico faz o diagnóstico ?

O diagnóstico pode ser presumido em pacientes que apresentam os sintomas e sinais clássicos da doença, que são: sede excessiva, aumento do volume e do número de micções (incluindo o surgimento do hábito de acordar a noite para urinar), fome excessiva e emagrecimento. Na medida em que um grande número de pessoas não chega a apresentar esses sintomas, durante um longo período de tempo, e já apresentam a doença, recomenda-se um diagnóstico precoce .

O diagnóstico laboratorial do Diabetes Mellitus é estabelecido pela medida da glicemia no soro ou plasma, após um jejum de 8 a 12 horas. Em decorrência do fato de que uma grande percentagem de pacientes com DM tipo II descobre sua doença muito tardiamente, já com graves complicações crônicas, tem se recomendado o diagnóstico precoce e o rastreamento da doença em várias situações. O rastreamento de toda a população é porém discutível.

Fatores de Risco para o Diabetes Mellitus

Existem situações nas quais estão presentes fatores de risco para o Diabetes Mellitus, conforme apresentado a seguir:

*
Idade maior ou igual a 45 anos
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História Familiar de DM ( pais, filhos e irmãos)
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Sedentarismo
*
HDL-c baixo ou triglicerídeos elevados
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Hipertensão arterial
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Doença coronariana
*
DM gestacional prévio
*
Filhos com peso maior do que 4 kg, abortos de repetição ou morte de filhos nos primeiros dias de vida
*
Uso de medicamentos que aumentam a glicose ( cortisonas, diuréticos tiazídicos e beta-bloqueadores)

Objetivos do Tratamento:

Os objetivos do tratamento do DM são dirigidos para se obter uma glicemia normal tanto em jejum quanto no período pós-prandial, e controlar as alterações metabólicas associadas.

Tratamento

O tratamento do paciente com DM envolve sempre pelos menos 4 aspectos importantes:

*
Plano alimentar: É o ponto fundamental do tratamento de qualquer tipo de paciente diabético. O objetivo geral é o de auxiliar o indivíduo a fazer mudanças em seus hábitos alimentares, permitindo um controle metabólico adequado. Além disso, o tratamento nutricional deve contribuir para a normalização da glicemia, diminuir os fatores de risco cardiovascular, fornecer as calorias suficientes para manutenção de um peso saudável, prevenir as complicações agudas e crônicas e promover a saúde geral do paciente. Para atender esses objetivos a dieta deveria ser equilibrada como qualquer dieta de uma pessoa saudável normal, sendo individualizada de acordo com as particularidades de cada paciente incluindo idade, sexo, situação funcional, atividade física, doenças associadas e situação sócioeconômico-cultural.

Composição do plano alimentar

A composição da dieta deve incluir 50 a 60% de carboidratos, 30% de gorduras e 10 a 15% de proteínas. Os carboidratos devem ser preferencialmente complexos e ingeridos em 5 a 6 porções por dia. As gorduras devem incluir no máximo 10% de gorduras saturadas, o que significa que devem ser evitadas carnes gordas, embutidos, frituras, laticínios integrais, molhos e cremes ricos em gorduras e alimentos refogados ou temperados com excesso de óleo. As proteínas devem corresponder a 0,8 a 1,0 g/kg de peso ideal por dia, o que corresponde em geral a 2 porções de carne ao dia. Além disso, a alimentação deve ser rica em fibras, vitaminas e sais minerais, o que é obtido pelo consumo de 2 a 4 porções de frutas, 3 a 5 porções de hortaliças, e dando preferência a alimentos integrais. O uso habitual de bebidas alcoólicas não é recomendável, principalmente em pacientes obesos, com aumento de triglicerídeos e com mau controle metabólico. Em geral podem ser consumidos uma a duas vezes por semana, dois copos de vinho, uma lata de cerveja ou 40 ml de uísque, acompanhados de algum alimento, uma vez que o álcool pode induzir a queda de açúcar (hipoglicemia).





*
Medicamentos,
Hipoglicemiantes orais:
São medicamentos úteis para o controle de pacientes com DM tipo II, estando contraindicados nos pacientes com DM tipo I. Em pacientes obesos e hiperglicêmicos, em geral a medicação inicial pode ser a metformina, as sultoniluréias ou as tiazolidinedionas. A insulina é a medicação primordial para pacientes com DM tipo I, sendo também muito importante para os pacientes com DM tipo II que não responderam ao tratamento com hipoglicemiantes orais.




Como se previne ?

A prevenção do DM só pode ser realizada no tipo II e nas formas associadas a outras alterações pancreáticas. No DM tipo I, na medida em que o mesmo se desenvolve a partir de alterações auto-imunes, essas podem ser até mesmo identificadas antes do estado de aumento do açúcar no sangue. Esse diagnóstico precoce não pode ser confundido porém com prevenção, que ainda não é disponível.

No DM tipo II, na medida em que uma série de fatores de risco são bem conhecidos, pacientes que sejam portadores dessas alterações podem ser rastreados periodicamente e orientados a adotarem comportamentos e medidas que os retire do grupo de risco.

Assim é que pacientes com história familiar de DM, devem ser orientados a:

*
manter peso normal
*
praticar atividade física regular
*
não fumar
*
controlar a pressão arterial
*
evitar medicamentos que potencialmente possam agredir o pâncreas (cortisona, diuréticos tiazídicos)
Essas medidas, sendo adotadas precocemente, podem resultar no não aparecimento do DM em pessoa geneticamente predisposta, ou levar a um retardo importante no seu aparecimento e na severidade de suas complicações.

Blibliografia:

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http://mediaroll.com.br/wp-content/uploads/2010/08/CH%C3%81-VERDE.jpg

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